Não quero.
Já disse, não vou.
Tu sabes que eu não posso.
Vá lá, deixa-me ficar em casa a ler.
Sabes que me faz mal estar com pessoas tão chatas.
É melhor ir para a cama, acho que estou a ficar doente.
Já é tarde.
Eu vou tentar explicar melhor:
Cada vez que me obrigas a ir,
Parte de mim morre, deixo de ser quem sou.
Vai, e não vale a pena procurares o caminho de volta.
Filomena Afonso
Mourinho, 43 anos, Serpa
Desafio RS nº
32 – a arte de dizer não
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