A varejeira à volta da lamparina parecia espicaçar a atrapalhação de Luisinha. Sem hesitação, pegou no xaile. Não
seria crime matá-la! Impossível aceitar o grande inseto que perturbava o seu momento místico de solidão.
Por quatro vezes tentou. O dedo derrubou a lamparina e
o urso do xaile, primeiro hesitante, depois com uma zanga que não terminava, com a força de um jaguar, qual poder oculto, sem rival, deixou a varejeira falida. Cena bárbara, digna de nota.
Amélia
Meireles, 63 anos, Ponta Delgada
Desafio RS nº
47 – 23 palavras obrigatórias!
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