Diversão Perversa
Andava uma varejeira numa atrapalhação de
encontro ao vidro, e eu espicaçar a sua zanga sem grande
hesitação. Atraída pela luz da lamparina seguia primeiro o
meu dedo que
dava quatro voltas e ao terminar cometia
o bárbaro crime de a desorientar. Embrulhada no meu xaile pele
de urso, não tinha rival oculto ou místico que
enredasse o quase impossível joguete. Como nota discordante,
um jaguar em loiça herdado dum tio falido.
Com imaginação, nunca tenho solidão!!
Elisabeth Oliveira Janeiro, 72 anos, Lisboa
Desafio RS nº
47 – 23 palavras obrigatórias!
Uau!
ResponderEliminarQuanta criatividade! Bj