O roubo do salpicão
Em véspera de romaria,
O Zé Júlio encomendava
A mais famosa iguaria
Que o povo apreciava.
Para fregueses gulosos,
Caíam mil novidades:
Bons salpicões, saborosos,
Belos doces… raridades!...
Foi no dia da Agonia
Que Pedro Rifa, ladrão,
Furou a mercearia,
Levando o bom salpicão.
Num sono quase profundo,
O Zé Júlio ouviu pancada,
Pulou, como veio ao mundo,
Espumando à vassourada!
Agarrem que é ladrão!...
Acudam!... Eu aí vou…
Já largou um salpicão…
Agarrem quem me roubou!
Maria do Céu Ferreira, 61 anos, Amarante
Desafio nº 116 – Zé Júlio sem
T nem H
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