Naquele dia o Zé Júlio, merceeiro do
fundo da Rua do Prior, saiu de casa cedo. Os pés desceram as escadas do
“Quebra-Ossos” e viraram à esquerda no arco de Almedina. O demais foi enfiado
na
única farpela que possuía. A cabeça, essa avolumava-se a pensar na
Maria, a quem roubaram mercadoria mesmo ali, na sua loja. Uma
bela saca de legumes e carne, nem a conseguiu pagar! – pensou. As ideias
aclararam-se e enfim percebeu. – Fui roubado!
Ana Fernandes, 43 anos, Santa Comba
Dão
Desafio nº 116 – Zé Júlio
sem T nem H
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