Ao romper do dia, José Júlio recebia na
mercearia o padeiro Adriano. Conversavam sobre, negócios, viagens... Adriano
larapiava sempre um perfume ao bolso. José Júlio, dava pelo desfalque de
frascos
da perfumaria. Mas quem será que me anda a roubar?
Ensinou um papagaio a falar.
― És ladrão!
Os fregueses usufruíam da graça, só
Adriano fugiu rápido, escorregou, ficou debaixo de um carro que ia a passar.
― Ah, desgraçado, andas a devorar os
perfumes e o meu vagar!
Trindade Pereira, 54 anos, Leiria
Desafio nº 116 – Zé Júlio sem
T nem H
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