Combinámos ir às amoras, depois da escola.
A princípio disse que não, devido aos deveres que tinha para cumprir.
Mas como adorava aquele fruto delicioso, acabei por aceitar.
O tempo, meu inimigo, passou rápido e, quando dei por mim,
já escurecia e ainda tinha a difícil operação de multiplicar
que a professora mandara para fazer.
Cheguei a casa e, o que ganhei, foi ir para a cama sem jantar,
e a pensar no castigo, que iria levar.
Natalina Marques, 58 anos, Palmela
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