Uma conversa
mal-entendida
―
Desculpe-me, procuro a quinta das pegas, queria comprar uma dessas pegas
formosas para o meu filho.
―
Ai, Senhor, não sou daqui. Talvez saiba mais o homem sentado no burro ao lado
daquela velha pega.
―
Desculpa-me, não noto, nem pega nem burro.
―
Não vê o homem e a mulher no banco?
―
Ah sim!
―
Então, com certeza saberão onde se vendem pegas domesticadas que sabem falar.
―
Mas não procuro um cavalo falante, mas uma pega, um cavalo de duas cores.
Theo De Bakkere, 65 anos, Antuérpia,
Bélgica
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Escritiva nº 21 ― falsos amigos (palavras com vários significados)
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