Reencontrou o seu caminho. De tempestade em tempestade, o trilho aparecia e
desaparecia diante dos seus olhos incrédulos e da alma alucinada pela pressa
dos dias.
Corria, serpenteando o tempo demasiado curto, demasiado misterioso.
Demasiado, demasiado… tempo
Perdera-se sem jamais se ter encontrado, seguia um caminho sinuoso entre
neblinas e incertezas.
Agora, sentia estranhos murmúrios, ecos, sons no seu peito, na sua pele…
algo lhe dizia que o caminho era aquele, saberia segui-lo até à próxima
tempestade?
Fernanda Botelho, 58 anos,
Sintra
Desafio nº 120 ― reencontrar o
caminho sem V nem F
Sem comentários:
Enviar um comentário