Jesualdo era servente da construção civil. Como era o funcionário menos
experiente, era escravizado pelos colegas, ostracizado pelo chefe, trabalhando
exposto a condições climatéricas adversas.
Ele era psicólogo, mas nunca encontrara trabalho correspondente às
habilitações e tinha que custear despesas pessoais. Assim, mesmo odiando aquele
emprego, não tinha alternativa!
Mas, um dia, decidiu comprar um bilhete de lotaria e a sorte sorriu-lhe,
ganhando o primeiro prémio.
Nunca mais iria trabalhar, viveria de férias eternamente!
O sofrimento enriquece.
Susana Sofia Miranda
Santos, 38 anos, Porto
Desafio nº 114 ― trocar as voltas ao ditado popular
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