Viver completo!
Seshat, desde criança, matemática voava-lhe pelos pensamentos como se jogo
cuidasse. “Este número aqui, aquele ali”, escrevia…. Nunca decorou tabuada,
nunca! Tinha dedos, usava-os em contas infindáveis ― traduzia-as em artes de
multiplicação, divisão… adorava! Sempre olhou números com alma. Guiava-os pelo
sonho duma vida melhor. Seshat, na beira Nilo, questionava inundações ― num
vendaval mental reunia milhares grãos de areia ― volume e densidade, peso e
força, … melhor vida!
Hoje, nas nossas escolas torturamos com abstracto o concreto. Porquê?
Eurídice Rocha, 51 anos, Coimbra
Desafio nº 31 – um conto com matemática…
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