Uma
semana depois daquele rio descido,
ainda estava completamente pasmado, com
um nó na garganta, com medo de ter asfixia,
não ter sequer uma réstia de ar. Tinha numa gaveta o que restava de idiotice. Penso que agora ia ficar sem o sabor de um azedume que, agora sim, estava finalizado. O meu medo está arquivado. Não tenho medo do sol.
Passada
esta fase que barrou os sentimentos vou celebrar a minha liberdade. Consegui
ultrapassar outro obstáculo.
Carlos
Rodrigues, 59 anos, Lisboa
Desafio nº 128 – 12 palavras com 4 no meio
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