Nunca alguém a quem roubaram mercadoria agira como o Zé
Júlio. Idóneo merceeiro, com casa sediada ao fundo da Rua do Prior, o
nosso Zé Júlio era um exemplo raro de sabedoria. A quem indagava sobre o
paradeiro dos bens desaparecidos, respondia que o mundo não iria acabar por
essa razão. E aos que o consideravam frouxo, pouco digno das calças que
envergava e ridicularias parecidas, dizia apenas que o que não se pode
remediar, remediado fica.
Glória
Vilbro, 50 anos, Negrais, Almargem do Bispo - Sintra
Desafio nº 116 – Zé Júlio
sem T nem H
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