Escapa-se-me um sorriso ao ouvir protestos vindos do
quintal contíguo aos contentores do lixo – “mais roupa para engomar, que espiga!”
Tivessem comido o pão que o diabo amassou,
como eu… Não sei o que é roupa engomada, casa… A rua é o meu lugar, mas sonho!
Sonho que um dia, o fogo que me aquece ao relento será trocado
pela lareira duma sala repleta de livros, de música,
numa harmonia a que chamo felicidade. Alimento
essa esperança.
Helena
Rosinha, 65 anos, Vila Franca de Xira
Desafio nº 130 ― de espiga a
esperança
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