Nos
campos destruídos da aldeia, a criança encontrou uma ESPIGA.
Lembrava-se
delas, em Casa da Mãe, quando havia PÃO para todos.
Sabia
a Sol, a ÁGUA que os meninos bebiam na fonte.
Era
o TEMPO de brincar, até o sono chegar.
Hoje
é sempre NOITE; pó, escuridão por todos os lados.
Será
que o SOL também fugiu?
De
repente, um raio da sua luz tocou a mão do Menino, que sorriu. Ainda podemos
ter ESPERANÇA. Natal, talvez!
Margarida Freire, 75 anos, Moita
Desafio nº 130 ― de espiga a
esperança
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