Aquela espiga, fez abrir gavetas de memórias!
Recordo campos de trigo dourado, coloridos por papoilas e
malmequeres, brincadeiras inocentes, dias sem pressa, vividos
intensamente, com arranhões nos joelhos.
A cada Quinta-Feira da Ascensão, corríamos cedinho, para trazer o ramo mais
bonito. Mandava a tradição que fosse pendurado atrás da porta,
na esperança que nunca faltasse o pão.
Agora já não corro pelos campos, mas continuo a ter o meu raminho,
oferecido carinhosamente pela melhor Mãe do mundo!
Paula Castanheira, 53 anos, Massamá
Desafio nº 130 ― de espiga a
esperança
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