Como acontece no romance de Valter Hugo Mãe, também conheci um. Estava
sentado numa cadeira, cabeça deitada, sem vida, aparente.
Todos os lugares fossem aqueles, havia matemática complexa nos lírios, um
zigurate de palavras onomatopaicas, que em carinho a erguiam, qualquer coisa
transversa que a efabulavam e adornavam. Ele estava lá, com ela, mesmo na
cicatriz do pulso.
Era hora do médico, o comprimido saltava da boca, do que era a boca.
Na porta: «Homens imprudentemente
poéticos»
Constantino Mendes
Alves, 59 anos, Leiria
Desafio nº 115 – frase de
Valter Hugo Mãe
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