Apagou o cigarro maldito. Finalizado, o
relatório segue em arquivado e vai para a gaveta. Mais tarde deixar-lhe-ia uma
réstia de qualquer coisa como azedume. Abriu a janela, o sol queimou-o e
deixou-lhe a garganta seca, trouxe-lhe agora uma asfixia súbita e começou a
ficar apreensivo, de novo completamente pasmado com os factos relatados. Idiotice!
Crime não comprovado. Raul Rio, mais uma vez à solta, livre como um passarinho,
sorriu azedo, disse baixinho, o crime não compensa.
Constantino Mendes Alves, 59 anos, Leiria
Desafio nº 128 – 12 palavras com 4 no meio
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