Primeiro,
eu era atrapalhação
Uma
criança, quase lamparina zangada
Agora sou um místico oculto
Não
sou bárbaro falido nem atrapalhado
Quando
o espetáculo terminou
Quatro
dedos levantaram um urso e um jaguar
Hesitação!...
Não
se preocupem, não foi um crime: diversão
A
zanga aconchegou-se no xaile da grande ternura
Não
deixou que o impossível a espicaçasse
A
quatro mãos conseguiu matar a varejeira da solidão.
Olho
a nota musical:
a
minha obra.
Ela
é impossível de abrir.
Gustavo Veiga Silva - 6º C, 13 anos -
Lisboa, EB 2,3 do Alto do Lumiar, Prof Juvenal Manso
Desafio RS nº
47 – 23 palavras obrigatórias!
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