Destino
Chegou demasiado tarde.
O destino não esperara…
Tão cheio de ansiedade
A frustração disparara!...
Tinha encontro combinado,
Fugindo-lhe o pensamento
Para o anel de noivado
Que levava no momento.
Ela esperara-o em
vão,
Contrafeita e ofendida,
Montanhas de ilusão,
Entrega, expectativa!...
Nem sequer viu a chamada,
Várias vezes repetida
E, muito arreliada,
Desapareceu desabrida!
Tão cega na condução,
Ele na loucura, sem tino,
Foram bater contra a mão…
...E com tino ou desatino,
Que quererá o destino?
Maria do Céu Ferreira, 62 anos, Amarante
Desafio nº 134 ― «Chegou atrasado…»
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