Todos os dias salto para o mesmo assento suado, do lado da janela, ainda
aquecido pelo passageiro anterior. Dá sorte... Se me sentar aí o meu dia
decorre sem grandes peripécias. Por vezes uma coisita ou outra... mas nada de
grave. E, ao fim do dia... puf... caio de novo no meu assento. Mas hoje, o meu
lugar estava ocupado e o caminho errado. Foi quando gritei:
― O senhor enganou-se!
Que percebi que a enganada era eu.
Francisca Reis, 17 anos, Cantanhede
Escritiva
31 ― erros nos transportes
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