Já não sei que dar ao meu país. As únicas
lembranças que tenho são as de mim mesmo a andar no
meio da superfície marítima, a ver todos os que conheço sem cor e sem vida.
Pensava que conseguia mandar, mas ao ver todas as mortes que
causei, nem para isso tenho capacidade. Por isso, escrevo, nesta pequena carta
de despedida, um pedido de desculpas a todas as famílias pela minha absoluta
incapacidade de comandar.
O comandante,
Pedro Miguel Alegre, 18 anos, e Rita Reis, 17 anos, 12º SE1, Escola
Secundária José Saramago-Mafra, prof Teresa Simões
Desafio nº 27 – palavras que crescem (em anagrama)
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