Não
era fácil andar com os sapatos de salto da mãe. E o colar quase lhe tocava os
joelhos… E o bâton? Já comera metade… Sentia-se uma princesa.
Ouviu
passos, ficou quieta – queria impressionar!
O
pai, ao vê-la, hesitou.
–
Não te mexas, Clarinha, vou tirar uma fotografia…
Obedecendo,
fez uma pose. Mesmo a tempo de o pai evitar que se estatelasse no chão.
–
Não é boa ideia subir para a cómoda, Clarinha.
– Eu
não caio! – informou, orgulhosa.
Margarida Fonseca Santos
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