Ermelinda
Pardela, apresentou-se, a melhor padeira das redondezas. Só não tinha mais
clientes porque poucos sabiam apreciar pão. Conheci-a a sorrir para o
microfone, falando de si, do seu pão, das suas mãos de ouro (sic) e da filha.
―
Quando morrer, acaba-se o pãozinho da Ermelinda, que a minha Vanessa não se
ajeita.
Ao
desligar tudo, um jovem gritou-me:
―
Estamos à espera que se fine. O pão da Ermelinda é intragável! Já o da Vanessa…
Que
reportagem!
Margarida Fonseca Santos
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