Matilde
não conseguia lembrar-se. Era por cima, depois dava a volta… Não! Tinham de
fazer umas orelhas, disso lembrava-se, e depois?
Nada
feito! Os atacadores recusavam-se a colaborar. A voz da mãe chamava:
–
Então? Chamo o elevador?
Matilde
encheu-se de coragem. Avançou pelo corredor, qual soldado derrotado. Os atacadores,
mortos de cansaço, iam de rojo pelo chão.
–
Ai, Matilde, desculpa, esqueci-me. Que cabeça a minha!
Margarida Fonseca Santos
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