Era no tempo que as palavras se expressavam.
Era no desejo que as mãos se soltavam. Era numa forma simples que eu me
aconchegava em ti. Era assim que o verbo era conjugado e de uma forma tão
presente. As palavras atrapalhavam-se
dentro do meu cérebro, do meu coração. Abri-as naquele meu desejo que as
mãos se soltassem, para que o verbo transmitisse aquele sentimento tão
profundo. Abri as comportas do gostar e naquela cascata pudemos mergulhar.
Elsa Alves, 69 anos,
Vila Franca de Xira
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