Andas sozinha nas ruas de Lisboa.
A noite é tua companheira.
Procuras alguém que te procura, para mais uma noite
de tristeza.
Fugiste ao amor, ou ele fugiu-te.
Vida de solidão, vida de mágoas.
Mais triste ainda, se encontras quem procuras, aí é
o vazio de teres alguém
que quer o teu corpo, e não te quer.
Aí o frio do teu corpo é gelo em brasa!
Queres apenas fugir desesperada.
Sonhar, o sonho de ser mãe.
Celeste Bexiga, 68
anos, Alhandra
Desafio nº 145 ―
o dia/noite começou quando… (adaptado)
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