Tinha oitenta anos.
Como sempre saiu cedo, para comprar pão.
Hábitos...
Direita, elegante, cheia de vida.
Quase a chegar à padaria, a mota aproximou-se
devagar, o jovem arrancou-lhe a mala da mão, acelerando rapidamente.
Amélia, no momento, assustou-se, seguidamente o seu
rosto esboçou um
SORRISO....
Oitenta anos de sabedoria.
O importante que levava, ia no bolso interior do
casaco. A mala fazia parte do
conjunto que vestia.
Teve PENA do jovem, do FOGO mau que lhe ardia no
peito.
Sentada na esplanada sentiu a mala cair-lhe
aos pés.
Celeste Bexiga, 68
anos, Alhandra
Desafio nº 1
– palavras impostas: pena, sorriso, fogo
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