Sereia
É aqui que o rio
encontra o mar e,
nem sequer a sereia
sabe do bater dos seus corações.
É aqui que se enrolam
grãos de areia
e torvelinhos de água.
É aqui que o sal
saboreia a água doce,
a sereia vislumbra
o amor.
Na passada,
esta corrente do mar,
entre frondosos sonhos,
sorri à luz
e a uma sereia
que não capitula
ante o esquecimento
de um saber ancião:
que dizem as águas
entre si?
Jaime
A.
Veja a fotografia correspondente, e mais
textos em: www.soprodivino.blogspot.com
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