Agora,
que o dia chegava ao fim, apetecia-me gritar que tudo não passara de um
desperdício! E de quem era a culpa? Minha, como sempre. Deixara-me levar pelas
ideias dos outros, pela ideia que fazia dos outros, pela ideia que tinha sobre
o que os outros pensavam de mim. Ignorei-me. Agora era tarde, o dia passara, a
oportunidade também.
Sonhei? Nem hesitei…
nem sonhei.
À
minha frente, os sonhos dos outros ocupavam o meu espaço. Aprendi? Talvez…
Margarida Fonseca Santos
Desafio nº 22 – frase simétrica
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