Em novo fora utilizado
por mão hábil, esboçando retratos, sombreando paisagens, em folhas brancas. O
seu dono era verdadeiro artista e, com a sua ajuda preciosa, conseguiam
desenhos perfeitos. Um dia viu-se posto de lado, substituído por outro. Velho,
gasto, foi atirado para o chão, sem piedade. Inesperadamente, agarrou-o uma
mãozinha de criança. "Pai, posso ficar com este lápis pequenino? É mesmo
bom para as minhas primeiras letras." Afinal o seu fim de vida não seria
triste...
Elsa Alves, 70 anos,
Vila Franca de Xira
Desafio RS nº 37 – o lápis caído no chão
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