Objetos sem fim, sem ordem, nem sentido. Observo o pintor
com o seu pincel num movimento sem fim, tento pressupor o desfecho, porém é-me
impossível. Desisto. Isto é o esplendor do futuro. O futuro é composto de
condições e surpreendentes episódios que ninguém pode prever. Por isso,
observo. Deixo o que julgo, o que espero. Vivo o momento e deixo de me iludir.
Quietude contente que revolve o interior. O prenúncio de um tumulto secreto e
indolor.
Marta Sousa, 32 anos, Barreiro
Desafio nº 37 – uma
história sem usar a letra A
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