A cartomante
Eu estava a gozar o sol na
esplanada, quando fui interpelada por uma cigana:
- Ó meu amor, dá cá tua mão
que leio-te a sina.
Ora a cartomante, versada em
convencer pessoas, viu que fiquei indeciso e aproximava-se.
- Devias querer! Vejo nos
teus olhos um obstáculo, mas também alguns desenvolvimentos favoráveis no teu
futuro.
Curioso, estendi a mão e
logo a realidade manifestou o vaticínio.
- Então, combinamos assim,
se eu acertar a sua profissão, dás-me cinco euros.
Theo De Bakkere, 66 anos,
Antuérpia, Bélgica
Desafio nº 149 ― ficção e
realidade
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textos aqui: http://blog.seniorennet.be/lisboa
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