Pus-me a pensar e escrevi isto:
Fez
da escrita uma inspiração para os que decidiram, um dia, ler os seus livros.
Falava na primeira pessoa, contando uma história de tal forma real que os
leitores tomaram como biografia o que lhes oferecia. A nova verdade, a escrita,
foi-se instalando em si como se fosse real, deixando-a sem armas para lidar com
o quotidiano. Quando a campainha tocou, recebeu espantada o filho que nunca tivera,
apenas ficcionara. Abraçaram-se. Morreu nesse instante, de verdade súbita.
Margarida
Fonseca Santos, 57 anos, Lisboa
Desafio nº 149 ―
ficção e realidadeOuvir este e outros textos aqui: Diário 77 ― 83 ― Verdade súbita
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Muito legal tua história e o desafio maravilhosamente bem cumprido! bjs, tudo de bom! chica( mandei a minha!)
ResponderEliminarExcelente, Margarida. Adorei
ResponderEliminarUma história bem narrada, com suas digitais maravilhosas. beijos Margarida! Adorei ler.
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