Chegou demasiado tarde. A vida não esperara por
si. E chegou naquele preciso momento em que já nada contava. Os soluços
afogaram-se na garganta, as lágrimas secaram na cara e aos mãos, crispadas,
relaxaram… E, num último olhar, tudo foi dito, todas as palavras de amor
sussurradas, todos os beijos sonhados, todas as carícias desejadas… e
valeu a pena aquele momento, pois um leve sorriso, dotado de uma força gigante,
iluminou-lhe o rosto antes do suspiro final.
Albertina Albuquerque, 56 anos, Coimbra
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