A lagarta lembrou-se das amigas que se tinham
transformado. Admirava as suas asas coloridas, a sua alegria, mas imaginava que
tais transformações deveriam doer muito. Sentia-se a encolher enquanto tecia o
seu casulo. A altura estava a chegar. A verdura do seu alimento rodeava-a, mas
sentia que o céu a chamava. Um azul muito maior do que o verde a que se
acostumara. Veria outros mundos, outros verdes. Talvez, até outros tons de
azul. Será que conseguiria?
Marta Sousa, 32 anos, Barreiro.
Desafio nº 156 – hist de animais
sem P
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