Cada ano termina com o próximo a esticar o braço e tocar o
badalo a anunciar-se. Cada ano leva consigo uma parte do que trouxe e aproveita
para rapinar algumas preciosidades e quinquilharias que vão, decididamente,
sair de cena. O ano seguinte instala-se, arruma a casa ao seu gosto e começa o
seu trabalho, convencido que será o Rei e Senhor do espaço que ocupa, profundo
desconhecedor do seu destino e do esquecimento gradual que o espera.
João Morales, Lisboa
Desafio nº 159 – lutar por fazer
a diferença
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