Ver chover exerce em mim um bloqueio de
sentimentos que consegue converter-me num espírito leve, podendo ver o sentido
de tudo sem os meus próprios limites. É difícil descobrir o meu propósito num
mundo onde persiste o desequilíbrio, em que os distintos modos de viver
intervêm, podendo impedir o meu consenso interior. Comigo nenhum compromisso é
feito. O medo de escolher e de perder oprime-me. Só consigo, conscientemente,
fugir deste tormento contínuo no momento em que chove.
Sofia P., 18 anos, Escola
Secundária José Saramago, prof Teresa Simões
Desafio
nº 37 – uma história
sem usar a letra A
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