No caderno derramo letras de desalento. Acontece. Lá tento não perder o
norte.
Oro com todo o amor, certa de te poder recordar sem medo. Encontro-te,
enroscado no coração. Presentemente, não se sente dor.
Deste lado do cosmos a calma coordena, então, o passar dos anos, das datas.
Restam as recordações dos momentos de prosa, de sendas no deserto. Penso
sempre… Só posso. Atento aos Doors e, de repente, apareces como se a morte se
tornasse lenda.
Mireille Amaral, 43 anos,
Gondomar
Desafio nº 8 –
crise de letras; usar só A E O T R S P L M N D C
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