Sempre gostei de olhar para a lua. Ela brilha tanto...
É a única que me acalma quando a minha mente cai entre silvas. E sempre que se
vai, para mim fica noite e tudo escurece.
Ás vezes os espinhos na silva só apertam, cada vez mais... Sem gritar, sem
fugir... Porque foi por minha culpa que lá caí.
Percebi que a dor faz-me viver... A dor faz-me crescer, porque é nestas
silvas onde caí que nascem rosas.
Ivo R e Pedro R, 15 anos, Escola
Secundária de Odivelas, prof Helena Gameira
Desafio nº 133 ― cair nas silvas
Já é
Verão! As figueiras de Figueiró
estão carregadinhas de doces figos.
O
senhor Figueiredo ateia o fogo numa fogueira
que já liberta centenas de fagulhas.
Sente-se no ar a forte fragância de mato queimado.
Meu
Deus! Que desassossego!
Como
é possível foguear em pleno Verão?
Os
papa figos esvoaçam atordoados, confusos, refugiando-se na escaldante fraga aquecida pelo fagulhar do fogo.
Após
o terrível incêndio resta um solo necrófago
causado inadvertidamente por uma ação inadequada do Homem.
Rodrigo S, Gondomar, Colégio Paulo VI
Desafio nº 160 – plvrs com FAG, FIG, FOG, FUG
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