Naquela tarde primaveril estava sentada no jardim imaginando o
mar quando ela começou a chamar. Nada de
anormal.Àquela hora, impreterivelmente, a minha avó, chamavam-nos.
O meu irmão fazia a bicicleta derrapar e enchia-me de pó, saindo dali
disparado para a cozinha.
A minha avó, exímia cozinheira, presenteava-nos com um banquete.
Enquanto a envolvia num abraço, ele já devorava a sopa e olhava gulosamente
a sobremesa.
O odor da comida invadia a cozinha, eu sentia-me plenamente feliz.
Ana Seixas Silva, 45 anos, Nelas
Ana Seixas Silva, 45 anos, Nelas
Desafio nº 165 – estrutura de
palavras
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