Chego amanhã com o nascer do sol para te arrancar
dessa vida.
O pequeno papel repousava amarrotado no bolso.
Sabia quem o enviara. Devia ter ido...
Tinha a certeza disso. Disso e que não devia ter dado segundas
oportunidades ou aceitar pedidos de desculpa por muitas flores que os
acompanhassem.
Mas o amor era... Amor... Não. Não era amor!
Era medo. Mais que nunca precisava ser forte, precisava sair daquela
vivência doentia para voltar a ser feliz.
Carla Silva, 45 anos, Barbacena,
Elvas
Desafio nº 167 ― «chego ao nascer do sol»
Sem comentários:
Enviar um comentário