Naquela manhã soalheira estava sentada no terraço imaginando outro mundo quando aquilo começou a cair. Nada o impediu.
E eu continuava distraída até que me chamaram, já aflitos. Fugi nessa
altura sem ter noção do que se passava. Só depois me apercebi que um vento
forte e barulhento tinha feito das suas.
O grande toldo do terraço soltou-se e partiu o que estava debaixo dele. Foi
sorte, pura sorte. A cabeça na lua ia fazendo das suas.
Leonor Dias, 13 anos, Caldas da
Rainha
Desafio nº 165 – estrutura de
palavras
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