Naquela maçadora audiência estava, como de
costume, imaginando mundos fantásticos quando alguém começou a
rezingar. Nada de extraordinário. Nem se virou; reconheceu-lhes
a voz. A sua viagem prosseguia ― sobrevoando florestas, mares, castelos ― embalada
por páginas de fantasia, que ia virando inebriado.
Mãe e pai, desavindos, lutavam por tudo: dinheiro, casa, até pela sua posse. Ah, mas ele não lhes pertencia! Era um ser encantado, alheado daquelas personagens vestidas de preto que ali peroravam sobre o seu futuro.
Mãe e pai, desavindos, lutavam por tudo: dinheiro, casa, até pela sua posse. Ah, mas ele não lhes pertencia! Era um ser encantado, alheado daquelas personagens vestidas de preto que ali peroravam sobre o seu futuro.
Helena Rosinha, 66 anos, Vila Franca
de Xira
Desafio nº 165 – estrutura de
palavras
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