Naquela noite, Isabel estava de nariz alçado, imaginando monstros
fantasmagóricos, quando subitamente começou a
sorrir. Nada tinha mudado. O céu negro sempre fora o seu secreto
quadro de ardósia. Nele desenhava a traço de fantasia, histórias, muitas
histórias!
Das nuvens saltavam unicórnios, ovelhas aladas, bruxas disformes… brincavam
à apanhada. As estrelas escondiam-se, deixavam-nos às escuras. Eles coitaditos,
tropeçavam uns nos outros e transformavam-se em medonhos dinossauros...
Sentiu um pontapé, acariciou a barriga. Seria um segredo só delas!
Paula Castanheira, 54 anos, Massamá
Desafio nº 165
– estrutura de palavras
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