Calei-me, o esquema era gigante, destituído de sentimentos. Humberto, Teresa e Luzia, para serem felizes, vexaram-me
― apagando sonhos, tratando-me como um objeto, ridicularizando-me. Daquilo, apenas em tempos
pré-históricos! Lembrei-me dos
casamentos de conveniência. Mas, uma coisa
esclarecedora aconteceu, soltaram palavras, incriminando-se.
Não era uma dor qualquer, vinha da pessoa que me inspirava o mais nobre sonhar, o
mais nobre sentir. Uma traição sem dizer
algo, cheia de palavras ocultas. Um presente envenenado. Algo, que não podia perdoar.
Isabel Sousa, 38 anos, Lisboa
Desafio nº 169 ― frase ao contrário
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