Paco,
o condutor
Sentado ao lado do condutor
devo engolir um sapo, o homem transpirava horrivelmente dos pés. Percebi agora porque
colegas lhe davam o sobrenome Paco Rabanne.
Coitado! Não tinha soca para usar cheiros caros, mas o fedor obrigava-o a usá-los,
porém sua sudação continuava a fazer asco.
Com Poàs em
mira, parou o carro ao pé da cratera. Aliviado, apeei-me da viatura e, apesar
do cheiro de ar fosforífero do vulcão, dei uma soca
de alívio no capô.
Theo
De Bakkere, 67 anos, Antuérpia, Bélgica
Desafio nº 170
― letras de Páscoa
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