Sempre gostei de olhar para a lua. Ela brilha tanto...
É a única que me acalma quando a minha mente cai entre silvas. E sempre que se
vai, para mim fica noite e tudo escurece.
Ás vezes os espinhos na silva só apertam, cada vez mais... Sem gritar, sem
fugir... Porque foi por minha culpa que lá caí.
Percebi que a dor faz-me viver... A dor faz-me crescer, porque é nestas
silvas onde caí que nascem rosas.
Ivo R. e Pedro R., 15 anos, Escola Secundária de
Odivelas, prof Helena Gameira
Desafio nº 133
― cair nas silvas
Na aula
de trompete, o aborrecimento era tão
grande que me imaginei no metro a tremer de
frio, apesar de ter uma camisola térmica. Durante este
pensamento, chegou alguém que disse:
― Adoro
andar de metropolitano!
― O que é um
metropolitano? – perguntei.
― É
um metro!!!
Entretanto
ouvi dizer:
― Sofia!
Amedrontada, abri os olhos.
― Não tens
de temer. Só te quero atenta! Pode ser?
E lá
continuei a ouvir o meu professor falar dos centímetros e
do comprimento do trompete.
Sofia, 5º ano, EB Alexandre Herculano,
Santarém, prof Risoleta Montez
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