Caminho por estas pedras com muito sacrifício. Observo
uma nuvem sorridente que me faz sentir em casa. Continuo a
caminhar. Agora as pedras acabem e a terra pinta-me
os pés de vermelho. É barrenta. Começa a chover. Sinto que tenho de sair, senão
posso ficar presa, mas levo um pedaço comigo. Com esse pedaço, moldo rostos
familiares e queridos. São estes retratos que, um dia, hão-de aquecer-me o
coração. Hão-de ser a lenha da minha vida.
Leonor T., 9 anos
Desafio nº 162 ― pedra, nuvem, terra e
lenha como indutoras
Num dia de neve, estava o João e o pai a tentar abrir a porta de casa, até
que aparece a mãe e o bebé, irmão do joão, que tinha acabado a sesta. O João
que era perito em Karaté, deu um pontapé na porta, mas… mas não conseguiu abri-la
e disse para o pai em segredo, para a mãe não ouvir: “Pssst, Pssst, pai, antes
que a neve derreta, será impossível eu conseguir abrir a porta!
Afonso, 9 anos, 4ºA, EB
Bairro dos Arneiros, Caldas da Rainha, Professoras: Isabel Oliveira e
Marlene Jorge
Desafio nº 171 ― antes que a
neve derreta
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