Podia ter comprado outro livro, mas foi aquele.
Afinal a capa era atraente; o título irresistível.
Seria um reencontro com o meu escritor preferido.
Depois, iria ser o deslumbramento esperado com ansiedade?
Podia viajar dentro dele? Viajar dentro de mim?
Afinal escolhemos nós os livros ou eles escolhem-nos?
Seria uma hipótese de responder a essas perguntas.
Depois, respostas para quê? Importantes são as perguntas.
Apertei o livro nas mãos. "É para embrulhar?" "Não, é para
comer já..."
Elsa Alves, 70 anos, Vila Franca de Xira
Desafio nº 175 ―
ritmo do texto predefinido
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